segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Entrevista com Tom Kaulitz quando tinha 17 anos

CONHEÇA O TOM DOS PÉS À CABEÇA





Tom: “As garotas, penso nelas a todo o instante”
Por detrás do talento deste guitarrista, esconde-se um rapaz fugaz e encantador. Aliás, aos seus 17 anos, a estrela rock mostra-nos um comportamento de fogo e irresistivelmente atrativo para as garotas bonitas.

A que idade ganhastes a tua primeira guitarra?
Tom: Aprendi a tocar guitarra com o meu padrasto aos 6 anos. Dois anos mais tarde já tinha poupado dinheiro suficiente para comprar o meu próprio instrumento. Era um primeiro preço, um modelo de gama baixa, mas com um enorme valor aos meus olhos. Ainda hoje essa guitarra é muito importante para mim, converteu-se num amuleto. Foi com ela que eu e o Bill demos os nossos primeiros concertos.


O que é que te motivou a tocar tão cedo em frente do público?
Tom: Com o Bill, nunca nos perguntamos na realidade. A vontade de estar no palco esteve sempre presente. Quando acabávamos uma canção tinhamos de fazer com que os outros a ouvissem, primeiro os nossos pais e depois ao pessoal do lugar.

Com 8 anos não tinham medo de subir ao palco?
Tom: Quando somos pequenos apresentamos espontaneamente, sem timidez nem consciência do que dizem os outros. E os adultos são um bom público para as crianças. Estão sempre impressionados de os ver apresentar-se como grandes. E mesmo que as nossas apresentaçôes não fossem extraordinárias, recebíamos fortes aplausos. Esta experiência ajudou-nos a amar o palco e a sentirmo-nos bem.


Os seus pais não teriam preferido que tivessem uma juventude mais reservada?
Tom: A nossa mãe e sobretudo o nosso padrasto nunca nos afastaram do nosso entusiasmo pela música, muito antes pelo contrário. Gostavam muito das nossas atividades musicais. E quando assinamos o nosso primeiro contrato musical aos 15 anos eles estavam muito contentes.

Como vos viam os outros jovens de Loischte e Magdeburg?
Tom: O Bill e eu sempre fomos inseparáveis, éramos os “gêmeos Kaulitz” (sorriso)! Com o nosso estilo excêntrico e as nossas personalidades fortes não passávamos despercebidos. E isso chateava a mais de um. Muito seguros de nós mesmos, tinhamos um orgulho, uma arrogância exasperante para os outros rapazes da nossa idade. Na realidade não gostavam muito de nós...


Sofrias por ser posto à parte dessa maneira?
Tom: Antes pelo contrário, adorava essa posição de ser o que chateava e o que apontavam com o dedo. Cada vez que me criticavam mais, mais eu acentuava as minha diferenças e provocações. Hoje continuo a ser um “agitador”


Quando começaste a usar rastas?
Tom: Tive essa ideia com 11 anos. Na escola o meu penteado foi um grande tema de conversa. E na rua as pessoas viravam-se sempre para trás quando eu passava.

Qual é a tua pior experiencia da adolescência?
Tom: Quando penso nestes últimos anos não me ocorre nenhum pensamento desagradável. Com a exceção, talvez, da minha primeira experiência sexual que foi um verdadeiro desastre... Nem por nada deste mundo gostaria de voltar a viver esse momento. E quero avisar que esse mal começo não foi culpa minha. A minha parceira é que teve uma performance muito má (risos)


Voltaste a tentar a experiência desde essa vez?
Tom: Claro, e agora corre sempre tudo bem. (xD)

O que tem de ter uma garota para seduzir-te?
Tom: Gosto muito das garotas, todas as garotas... Não existe nenhum tipo físico particular que me atraia. Morenas, loiras, não importa. O mesmo acontece com o carater, posso ficar atraído, tanto por uma garota tímida, como por uma garota extravagante. Não sou exigente.

Como maneja a conversa com uma garota de que gostes?
Tom: No grupo o rei do engate não sou eu, é o Georg (risos)! Quando chegamos a uma festa vai logo falar com as garotas anda sem se incomodar. Eu prefiro instalar-me tranquilamente num lugar estratégico, observar e esperar a ocasião... Se gostar de uma garota, olho-a intensamente com esperança que venha falar comigo. Depois deixo  as coisas seguirem naturalmente: falamos, dançamos e algo mais se acontecer…

O que é que não entendes nas garotas?
Tom: Não percebo porque é que a maioria são tão complicadas. Eu digo isso porque tenho provas. Tenho amigas especialistas em fazer uma montanha por nada. Sinceramente não vejo o interesse.

Com o que não poderia viver sem?
Tom: Fundamentalmente não posso imaginar a minha vida sem o Bill. Estamos tão próximos um do outro. Há 17 anos que partilhamos tudo e seria impossível funcionar de outra maneira. E é claro que também não poderia viver sem a música, é a minha maior paixão.


Que relação tens com o Bill?
Tom: O laço entre mim e o Bill é único, só os gêmeos podem entender-me. Sabemos tudo um do outro, até os sentimentos mais íntimos. No entanto a nossa cumplicidade não exclui as diferenças e as brigas. Mas os conflitos resolvem-se rapidamente porque no fundo conseguimos sempre entender-nos.


Que traço no caráter do Bill vos diferencia?
Tom: O Bill funciona com as emoções. É capaz de tomar decisões por uma simples pancada, só porque ele o sente assim. É muito espontâneo. Ao contrário dele, eu sou reflexivo e ponderado. Antes de me lançar gosto de falar, argumentar... Preciso de tempo para me decidir. Nesse sentido o Bill e eu somos completamente diferentes.

Compartilham o mesmo quarto de hotel?
Tom: Nas nossas primeiras viagens profissionais compartilhávamos o mesmo quarto. Pela noite, no hotel, é bom poder falar com o teu melhor amigo até ao fim da noite. Mas com a multiplicação das viagens decidimos dormir em quartos separados. Cada um precisa do seu próprio espaço. Permite-nos ouvir a música que gostamos, para o Bill Rock e para mim Hip-Hop.


O que é que gostas mais na tua vida de artista?
Tom: Graças ao êxito da banda tenho uma existência palpitante e cada dia é diferente. Viagens, novas paisagens, novas caras, cruzar-me sempre com garotas diferentes... gosto dessa diversidade e essa mudança permanente.


Qual é a tua maior paixão depois da música?
Tom: As garotas! Sou incapaz de resistir aos seus encantos. E como me cruzo com garotas muito bonitas todos os dias, confesso que penso sempre nelas.

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